“A Europa
está refém de uma oligarquia que trabalha para o capital financeiro. A Itália
está sofrendo por uma política que prefere cuidar dos bancos e não da vida dos
seus cidadãos, sobretudo dos mais pobres”, lamenta padre Flávio, membro de
nosso Centro de Formação na Itália.
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| Confraternização de 03/12/2013, em Curitiba |
Queridas/os
companheiras/os da Milton Santos – Lorenzo Milani, foi muito bom poder-nos
encontrar na terça-feira passada. O tempo foi muito curto
para partilhar as nossas caminhadas, mas valeu para reforçar os laços de amizade
e de solidariedade. Para mim foi lembrar lutas e tantas alegrias que vivi nos
anos passados em Curitiba. Nestes tempos novos, todas as organizações têm que
se repensar e rever objetivos e estratégias. O que estamos fazendo também nós. Mais
uma vez pude experimentar que em vocês continuam a paixão e a ousadia do início
da nossa caminhada em comum. O relato da Ana e da Vanda sobre o sucesso do Curso“Clássicos
do Pensamento Brasileiro” e a partilha de Antonio em relação ao trabalho e à
perseguição sofrida pelos pequenos agricultores que fazem parte do projeto PAA
(Programa de Aquisição de Alimentos), confirmaram-me no grande valor do
percurso que o Centro,a qui em Curitiba, está tocando pra frente. Parabéns e
obrigado!
Como vocês
sabem, a Europa está refém de uma oligarquia que trabalha para o capital financeiro.
A Itália está sofrendo por uma política que prefere cuidar dos bancos e não da
vida dos seus cidadãos, sobretudo dos mais pobres. Neste contexto, o nosso
Centro trabalhou em rede com outras associações animando momentos fortes de
reflexão sobre temas importantes, como economia e finança, política e guerra, luta
contra a pobreza, o desafio da imigração e outros. Ao mesmo tempo, participamos
ativamente das lutas populares para defender direitos e expressar a contrariedade
a projetos neoliberais. No próximo dia 23 de dezembro, convidamos a população
para um encontro sobre A ESPERANÇA QUE VEM DO SUL, quando estarão em Cuneo o
nosso amigo de caminhada Claudio Mondino, que agora mora em Buenos Aires, e um
jovem boliviano que trabalha na periferia de Cochabamba. Neste acontecimento,
irei também partilhar o que vivi nestes dias, para reforçar a nossa caminhada
em comum.
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| "Jantar Brasileiro," na Itália |
Antes da minha vinda para o Brasil, organizamos um “jantar
brasileiro”, onde mandioca, arroz e feijão conquistaram mais uma vez os
participantes. No meio da festa, um vídeo do canto das CEBs (Comunidades Eclesiais de Base) Pai Nosso dos Mártires, com lindas e significativas fotos de
mártires latino-americanos, deu o sentido profundo daquele jantar, que foi o de
confraternizar e nos sentir unidos a vocês na luta pela justiça e vida digna
para todos os povos. Vamos pra frente. Volto animado e confiante, graças ao
calor da vossa amizade e do vosso testemunho.
Um grande abraço.
Pe. Flavio
